quarta-feira, 29 de abril de 2015

Por que o mês da Família?



Sou do tempo em que as datas denominacionais eram mais cristalizadas em nossas igrejas.

Março, só se pensava em Missões. Abril era o mês da Escola Dominical. Agosto, juventude. Setembro, mês de Missões Nacionais e Novembro, Educação Teológica.

Se por um lado era bom, pois marcava em nossas mentes essas ênfases, por outro caíamos em associar essas ênfases somente nos meses pré-determinados.

Missões deve ser uma constante ênfase, não somente em Março ou Setembro. Falar sobre a importância da EBD e da Educação Cristã também deve ser uma conscientização permanente.

O mesmo acontece em relação à Família. Nas igrejas Batistas, especialmente, o mês do Lar ou da Família é em Maio. Sempre foi. Não sei por que Maio foi escolhido. Será por que se comemora neste mês o dia das Mães? Por que não seria, então, em Agosto, dia dos Pais? Ou em Outubro, quando há o dia das crianças?… Deixa isso pra lá!…

Dar uma ênfase à Família num determinado mês é válido por alguns motivos.

Em primeiro lugar, porque o mês se transforma num mutirão a favor do tema. Mutirão, como o próprio nome diz, é uma união voluntária de várias pessoas para um propósito benéfico. A Família, como instituição, se sente abençoada e ajudada em seus desafios.

Em segundo lugar, a própria igreja recebe os benefícios dessa mobilização. Lembro-me que quando a igreja de que fazia parte realizava suas conferências evangelísticas… Não somente vidas eram ganhas para Cristo, mas a própria igreja recebia as bênçãos através da união dos irmãos para atingirem o propósito.

Em terceiro lugar, ao realizar o mês da Família, a igreja transmite para as próprias famílias a sua importância. Essas se sentem abençoadas e percebem que a igreja as valoriza e investe em seu fortalecimento.

Por último, quando a igreja celebra o mês da Família, de uma forma grandiosa e marcante, alcançando assim não somente as Famílias da própria igreja, mas de toda a comunidade em que está inserida, ganhará muitas vidas para Cristo, além de oferecer uma proposta bíblica para os problemas que as famílias enfrentam nos dias de hoje.

Sempre afirmo que defender o casamento, a Família e capacitar as pessoas a viver uma vida familiar agradável, são tão importantes aos olhos de Deus quanto realizar Missões, Evangelização, Ação Social e tantas outras nobres tarefas da igreja de Cristo na face da terra.

Pr. Gilson Bifano – Ministério Oikos

terça-feira, 7 de abril de 2015

INTERESSANTE!

O que se vê na TV

 
João acaba de desligar a televisão e ler os jornais. Eis o que viu, ouviu e leu:
Certo professor universitário cita Marx e Freud e diz que a fé religiosa não passa de uma fuga da realidade.
Certo sociólogo propõe que todos os que estão no fim na vida, todos os dependentes químicos irreversíveis, todos os criminosos irrecuperáveis e todos os parasitas do país devem ser agraciados com a morte.
Para acabar com o risco de um ataque surpresa de armas nucleares, certo militar estuda a estratégia de destruir todos os arsenais atômicos, exceto os de seu próprio país.
Certa revista acaba de publicar 50 páginas das mais notáveis fotos de nu frontal de homens, mulheres, crianças e adultos.
Certo historiador volta a negar a existência de navios negreiros afundados por navios britânicos na época da escravatura e a existência de campos de concentração na época do nazismo.
Certo arquiteto oferece seus préstimos para modernizar os velhos templos cristãos, retirando todos os púlpitos, os sacrários, as sacristias, os confessionários e coisas afins para sobrar espaço para os gazofilácios, a banda e uma arena de danças e espetáculos.
O conselho de certa igreja resolve distribuir preservativos todos os domingos para todas as crianças da escola dominical com mais de 12 anos.
Certo senhor de 60 anos, por volta das duas horas da madrugada, sai do seu quarto e entra no quarto da netinha de seis anos para abusar dela.
Os brancos de certo país retornam ao poder e acabam outra vez com os direitos dos negros.
Certo seminário põe na rua todos os seus alunos sob a acusação de promiscuidade e fecha as portas.
Certo grupo religioso oferece excelentes salários a pastores que sabem atrair multidões e pregar com sucesso a prática do dízimo.
Certo acordo internacional entre nações ricas autoriza o afundamento de navios e a derrubada de aviões que transportem imigrantes de países pobres para os seus.
Certo governo manda para a cadeia qualquer pregador que condene os gays e qualquer profissional da área de saúde mental que receba em seu consultório o homossexual que deseje mudar a preferência sexual.
Certo projeto de lei que revoga a proibição do porte de armas tramita no Congresso de certa nação. Segundo essa lei, qualquer pessoa acima de 18 anos, não importa o gênero, pode carregar uma arma de baixo calibre na pasta, na bolsa ou na cintura para não ser molestada nem assaltada.
Depois de desligar a televisão e fechar os jornais, o apóstolo João pegou a pena e terminou de escrever sua Primeira Carta: “Todo o mundo a nossa volta se encontra sob o poder do Maligno” (1Jo 5.19, na versão de J. B. Phillips).

Extraído  e adaptado - REVISTA ULTIMATO

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA!


A Escritura Sagrada, a Bíblia é a única fonte segura sobre este assunto. A verdadeira Páscoa foi instituída muito antes de Jesus vir ao mundo e foi comemorada para celebrar a libertação dos israelitas da escravidão de Faraó na terra do Egito, mas não somente isto. A Páscoa prefigurava o sacrifício de Cristo em nosso favor.  Portanto, é essencial compreendermos a relação da primeira pascoa com a instituição da Ceia por Cristo, quando Ele mesmo a celebrou antes de ir à cruz como o sacrifício vivo e perfeito por nossos pecados. 

A Páscoa do Senhor
A celebração da Páscoa foi instituída pelo Senhor ao anunciar a décima e última praga sobre o Egito: a morte dos primogênitos. Moisés fora instruído por Deus sobre como realizar a Páscoa: cada família israelita teria que sacrificar um cordeiro e o sangue deste seria usado para molhar os umbrais das portas, pois à meia noite o anjo destruidor passaria ali.
Páscoa, o que quer dizer? O relato bíblico nos ensina que a casa onde não houvesse a marca do sangue o primogênito morreria. Assim está escrito: “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” (Êxodo 12.13) Daí o nome em hebraico “Pessach”, que significa “passagem” ou “passar por cima”. O significado da pascoa é, portanto, livramento da morte, salvação.
Naquela noite memorável os hebreus comeram o cordeiro acompanhado de pão ázimo (sem fermento) e ervas amargas.  Estas ervas simbolizavam o sofrimento deles sob a jugo de Faraó. Em Êxodo 12.5 lemos assim: “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.” (Êxodo 12.5); Em Êxodo 12.7,8 lemos ainda: “E tomarão do sangue, e porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.”

O aspecto mais importante da páscoa
Como foi dito. todo o cerimonial da Páscoa israelita apontava para Cristo. Antes de seu sacrifício na cruz ele também celebrou a Páscoa com seus discípulos. Em Lucas 22.15 lemos assim: “E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça.”  Cristo deixou claro que o cordeiro pascal simbolizava ele mesmo. De fato, João Batista já havia proclamado publicamente sobre Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (João 1.29)

Cristo usou pão e vinho para simbolizar seu sacrifício: Em Lucas 22.19,20 lemos: Então ele “tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.”

Lucas continua o relato: “E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram; E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.” (Lucas 22.39-44)

O profeta Isaías falou sobre o sacrifício de Jesus Cristo, como o Cordeiro de Deus: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53.7); “E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.

Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado,verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si.” (Isaias 53.9-11)

O Egito simboliza o mundo
As pragas enviadas por Deus desmoralizaram completamente os ídolos do Egito. A noite da páscoa foi seguida pela saída dos israelitas do Egito o qual simboliza a separação do povo de Deus da corrupção do mundo. No Novo Testamento significa se apartar de um estilo de vida mundano. Cristo orou pelos discípulos: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” (João 17.15)

Uma páscoa mundana
O mundo por não conhecer o verdadeiro  significado da páscoa celebra uma páscoa completamente diferente se comparada à verdade da Bíblia, portanto seus elementos pagãos, não possuem relação nenhuma com o verdadeiro ensino das Escrituras. Temos uma advertência na Bíblia isto: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.” (Colossenses 2.8)

Faraó representa o diabo
Pode até parecer estranho, mas o príncipe do Egito agia sem compaixão para com os israelitas. Quem agora está em Cristo, e veio de um estilo de vida mundano  lembra muito da época da escravidão no pecado.  Em Efésios 2.2 lemos assim: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.” Em Colossenses 1.13.14 lemos também: “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados.”

O fermento – símbolo do pecado
Em 1 Coríntios 5.7,8 lemos: “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.”  A morte dos primogênitos no Egito simboliza  aqueles que ainda não tiveram a purificação de seus pecados no sangue de Cristo e por isso estão debaixo da ira de Deus. Para os justificados a promessa é esta: “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Romanos 5.9)

Páscoa – a libertação do pecado
Cristo realizou a última pascoa de fato e a substituiu pela Ceia do Senhor. Por este memorial se comemora a libertação do poder do pecado e da morte espiritual. Cristo se expressou assim: “Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36) Em Hebreus 2.14 lemos: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.”  Logo após a primeira páscoa celebrada por Moisés o povo seguiu rumo  a Canaã. Igualmente  a Ceia do Senhor também proclama a volta de Cristo para levar para si os que entraram em aliança com ele através de seu sacrifício. Em 1 Coríntios 11.26 está escrito: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.”

Páscoa – prontidão para partir
No Egito o povo sabia que partiriam a qualquer momento. A páscoa foi comida às pressas significando prontidão para partir. Quem está em Cristo também deve estar vigilante e preparado para partir a qualquer momento. Cristo não marcou a hora de sua volta. Assim está escrito: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã.” (Marcos 13.35) A volta de Cristo é a maior esperança de quem foi liberto do poder do pecado. Ele voltará e nos conduzirá à Canaã celestial. Em Filipenses 3.20 lemos: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” Então o significado da pascoa só tem sentido para quem realmente atenta para o que Deus comunicou-nos através de sua Palavra.  Estamos preparados para a vinda do Senhor a qualquer momento? Já estamos libertos do poder do pecado? Por que esta pergunta? O alto preço pago por Cristo pela nossa salvação não faz diferença nenhuma se continuamos vivendo mortos em pecados.  Vivendo assim não estamos livres da condenação. Em Gálatas 5.1 lemos: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” Caso ainda não tenha recebido a Cristo como salvador, apresse-se. A Escritura diz “ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (1 João 1.9) Em fim a páscoa só tem um sentido real se compreendermos o que ela significava no passado e como tudo se cumpriu no sacrifício perfeito de Cristo. À Deus seja a glória.